bordado Madeira
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bordado Madeira
O bordado faz parte da cultura e História dos madeirenses. Tal como sucede com o vinho, é uma das marcas que nos identifica. A sua presença suplanta as barreiras naturais do arquipélago para se postar em mesa ou cama rica.
Foi executado em meio pobre, mas quase sempre solicitado para em mesa ou cama nobre.
O bordado está presente na ilha desde os primitivos tempos da ocupação. A tradição de bordar, do local de origem dos povoadores, acompanhou-nos na travessia atlântica e instalou-se no novo espaço. Deste modo borda-se na ilha desde o início do povoamento. Bordava-se em linho, algodão, seda e organdy para se fazerem toalhas de mesa, peças decorativas, jogos de cama e peças de vestuário, nomeadamente feminino. A leitura de alguns testamentos revela-nos que muitas daquelas peças de vestuário passavam de pais
para filhos, não apenas pelo valor sentimental, mas também, pela raridade e riqueza do bordado.
Era trabalho de inestimável valor que, por isso mesmo, não podia ser vendido, apenas era de usufruto familiar, prenda de enxoval ou legado por morte. Por muito tempo o bordado foi considerado um produto não vendável, que raramente saia do circuito familiar.
O bordado como mercadoria de exportação com peso evidente na economia da ilha tem pouco mais de cento e cinquenta anos, mas o mesmo bordado está presente desde os tempos do povoamento do arquipélago na casa dos Madeirenses
Por mão de uma mulher, Miss Phelps, o bordado singrou no mercado britânico. Não foi esta donzela britânica quem descobriu ou criou o bordado madeira a partir de 1856. A ela apenas se deve a promoção do bordado no mercado londrino e o facto de ter procurado adaptar os padrões bordados ao gosto dos clientes.
O bordado pode muito bem ser entendido como uma obra de arte. Mas acontece que aqui o artista é anónimo. O desenhador, que traça de forma primorosa os motivos florais e a composição é anónimo, bem como a bordadeira, que com mãos de fada, lhe dá forma e relevo.
A história regista dois produtos que ontem como hoje, são a imagem de marca do arquipélago. A Madeira identifica-se pelo vinho e bordado, que correram mundo. Foram, e continuam a ser, produtos de grande interesse económico que sempre deram aos estrangeiros a mais elevada maquia e ao madeirense uma magra esmola.
Foi executado em meio pobre, mas quase sempre solicitado para em mesa ou cama nobre.
O bordado está presente na ilha desde os primitivos tempos da ocupação. A tradição de bordar, do local de origem dos povoadores, acompanhou-nos na travessia atlântica e instalou-se no novo espaço. Deste modo borda-se na ilha desde o início do povoamento. Bordava-se em linho, algodão, seda e organdy para se fazerem toalhas de mesa, peças decorativas, jogos de cama e peças de vestuário, nomeadamente feminino. A leitura de alguns testamentos revela-nos que muitas daquelas peças de vestuário passavam de pais
para filhos, não apenas pelo valor sentimental, mas também, pela raridade e riqueza do bordado.
Era trabalho de inestimável valor que, por isso mesmo, não podia ser vendido, apenas era de usufruto familiar, prenda de enxoval ou legado por morte. Por muito tempo o bordado foi considerado um produto não vendável, que raramente saia do circuito familiar.
O bordado como mercadoria de exportação com peso evidente na economia da ilha tem pouco mais de cento e cinquenta anos, mas o mesmo bordado está presente desde os tempos do povoamento do arquipélago na casa dos Madeirenses
Por mão de uma mulher, Miss Phelps, o bordado singrou no mercado britânico. Não foi esta donzela britânica quem descobriu ou criou o bordado madeira a partir de 1856. A ela apenas se deve a promoção do bordado no mercado londrino e o facto de ter procurado adaptar os padrões bordados ao gosto dos clientes.
O bordado pode muito bem ser entendido como uma obra de arte. Mas acontece que aqui o artista é anónimo. O desenhador, que traça de forma primorosa os motivos florais e a composição é anónimo, bem como a bordadeira, que com mãos de fada, lhe dá forma e relevo.
A história regista dois produtos que ontem como hoje, são a imagem de marca do arquipélago. A Madeira identifica-se pelo vinho e bordado, que correram mundo. Foram, e continuam a ser, produtos de grande interesse económico que sempre deram aos estrangeiros a mais elevada maquia e ao madeirense uma magra esmola.
Re: bordado Madeira
O Instituto do Vinho do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP é responsável pela verificação da qualidade de todas as peças de Bordado Madeira. Após o controlo minucioso da perfeição e autenticidade do trabalho integral do bordado, é aposto um selo de garantia, que testemunha a qualidade e autenticidade das peças produzidas na ilha da Madeira.
Bordado Madeira
Nasce numa ilha onde a natureza é rainha.
A exuberância das paisagens da ilha da Madeira não poderia deixar de inspirar os artistas que desde há mais de um século contribuem para a beleza única deste Bordado
Bordado Madeira
Nasce numa ilha onde a natureza é rainha.
A exuberância das paisagens da ilha da Madeira não poderia deixar de inspirar os artistas que desde há mais de um século contribuem para a beleza única deste Bordado
Re: bordado Madeira
Sem duvida um muito bom post. Que servira para ensinar aos mais novos as origens desta tradicao madeirense, que jamais se devera deixar esquecer.
Cumprimentos,
Francisco Macedo
Cumprimentos,
Francisco Macedo
Francisco Macedo- Número de Mensagens : 14
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